Capacidade de produção, neste formato, possibilita às emissoras criar conteúdos interativos em apenas um ou dois dias, por meio de ferramentas gratuitas oferecidas pelo instituto de pesquisa alemão
Editado por Gabriel Cortez, jornalista da equipe de conteúdo do Top C-Level, com informações de Fernando Lopez Cisneros, diretor de Broadcast Business Development na Fernext
Gabriel Thomazini, consultor de áudio do Instituto Fraunhofer, em entrevista exclusiva ao Top C-Level na NAB Show 2022, em Las Vegas, falou sobre as múltiplas possibilidades oferecidas pelo sistema de áudio MPEG-H, em especial, para países de dimensões continentais como o Brasil.
“O Brasil é um país bastante desafiador, por sua grande área e diferenças regionais. Inicialmente, o brasileiro teve contato com as possibilidades do áudio de próxima geração através do áudio imersivo, mas o MPEG-H traz também a possibilidade de personalização e acessibilidade, regionalização de comentários e diálogos alternativos”, disse.
A capacidade de produção neste formato é bastante facilitada, de acordo com Thomazini, por meio das ferramentas gratuitas que são oferecidas pelo Instituto Fraunhofer.
“Tivemos experiências com pequenas emissoras que foram capazes de começar a produzir conteúdos interativos em apenas um ou dois dias, sem gastar absolutamente nada. Foi interessante que fizemos uma medição de tempo para avaliar quanto tempo a mais a equipe levaria para produzir conteúdos neste formato e tivemos uma redução de 10%.”
“O broadcaster pode, hoje, começar a produzir conteúdo MPEG-H com basicamente nenhum investimento e com a utilização de um tempo muito pequeno, que vai impactar pouco no processo de pós-produção. Para o Brasil, então, não precisamos falar apenas do áudio imersivo, mas também de todos os outros recursos oferecidos pelo MPEG-H. O broadcaster tem a liberdade de escolher quando ele vai implantar esses recursos”, concluiu.
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