O caminho para o verdadeiro IP é baseado na interoperabilidade
Prática traz eficiência, confiabilidade e sustentabilidade em um fluxo de trabalho IP

Por David Kicks,
Vice-presidente de Vendas, Américas – Pebble  

Desde que a migração para fluxos de trabalho IP começou, a palavra “interoperabilidade” têm sido o foco principal da indústria de broadcast. As equipes de engenharia são impulsionadas pela promessa de substituir a rede de mídia proprietária por fluxos de trabalho de formato agnóstico. Isso porque, para alcançar verdadeiros fluxos de trabalho IP, a interoperabilidade é a chave para aproveitar os benefícios da rede IP padrão e rotear sinais – de qualquer origem – para qualquer número de destinos em uma rede. Mas, antes de avançarmos, é importante revisar nosso vocabulário. 

Precisamos entender a definição de interoperabilidade e, mais importante, o que ela não é, não apenas em termos de automatização de playout, mas para muitos sistemas que uma emissora pode estar avaliando. Assim, poderemos entender por que a interoperabilidade é tão importante dentro do contexto da automação. 

A interoperabilidade descreve a capacidade de uma aplicação, ou dispositivo, de interagir significativamente e trocar informações com outra aplicação, ou dispositivo, desenvolvido separadamente.

Há uma diferença entre protocolos abertos, protocolos proprietários e protocolos fechados. Algumas empresas acrescentam seus próprios protocolos, o que pode aumentar a dificuldade de integração dos dispositivos. Para que haja interoperabilidade com múltiplos fornecedores, os padrões e as melhores práticas são fundamentais. 

O investimento nestas soluções permite a integração com outros produtos e sistemas de terceiros, proporcionando uma gama de benefícios de curto e longo prazo. A interoperabilidade permite ainda que as emissoras aproveitem as melhores características das tecnologias de cada fabricante, combinando tudo em um único fluxo de trabalho contínuo altamente personalizável e adaptável. Ela também abre as portas para os mais altos níveis de flexibilidade e escalabilidade para se adaptar ao crescimento futuro.

Há dois padrões da indústria que ajudam a acelerar as implementações de IP: SMPTE ST 2110 (o conjunto de padrões SMPTE para envio de mídia digital através de uma rede IP) e o conjunto de protocolos NMOS(Networked Media Open Specifications). Juntos, estes dois avanços otimizam a forma como as redes IP transportam as mídias, incluindo vídeo não comprimido, áudio PCM e dados auxiliares – que são transportados em fluxos roteáveis separados-, bem como o gerenciamento de conexão de dispositivos em uma rede.

As redes IP são uma área complexa e podem parecer assustadoras para os broadcasters durante a transição para uma nova tecnologia. Mas, embora ainda existam muitas abordagens proprietárias no mercado, o objetivo deve ser tornar a interoperabilidade mais simples, em vez de colocar barreiras no caminho.

Cada vez mais fabricantes, incluindo a Pebble, estão trabalhando com os protocolos SMPTE e NMOS para simplificar o estabelecimento de fluxos de trabalho nativos IP. Para isso, são desenvolvidas soluções e aplicações que oferecem às emissoras uma interoperabilidade baseada em padrões para instalações e fluxos de trabalho IP. Essas novas soluções atendem às necessidades de facilidade de uso, interoperabilidade e confiabilidade, permitindo a expansão dos sistemas IP para arquiteturas de rede COTS mais complexas.

A interoperabilidade também exige trabalhar com sistemas antigos e atuais e, neste caso, o cumprimento dos protocolos da indústria é um fator chave. A capacidade de emular matrizes ou roteadores legados, baseados em índices, significa que qualquer IO, ou container, pode ser conectado usando o protocolo de roteador geral SW-P-08, por exemplo.

Agora, você tem compatibilidade perfeita com versões anteriores e futuras, independente da escala e do escopo da sua organização. É a solução perfeita para avançar, oferecendo uma multiferramenta para suas operações de broadcast e permitindo total interoperabilidade entre tudo o que você tem em seu estúdio ou em seus fluxos de trabalho de playout.

Todo esse trabalho é realizado considerando que a eficiência, confiabilidade e sustentabilidade são vitais para estabelecer um fluxo de trabalho IP com interoperabilidade de ponta a ponta.

Para mais informações sobre a importância da interoperabilidade em ambientes IP, acesse https://bit.ly/3t5B4KR.

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