O case Roku no streaming

Impactado definitivamente pela pandemia, o entretenimento dentro de casa ganhou status de protagonista. Em pouco menos de um ano, o que era visto ainda como uma tendência, sobretudo no Brasil, acelerou e se tornou referência. De acordo com uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pela Roku, empresa especializada em oferecer a melhor forma de fazer streaming, o mercado local ainda tem muito a se desenvolver, mas se posiciona veio para ficar. Segundo a pesquisa, quatro, a cada cinco pessoas entrevistadas confirmaram ser consumidoras de streaming.

Mas, o que faz o alguém querer pular de cabeça neste tipo de entretenimento? Oferta de conteúdo, conforto e preço. Ou seja, uma plataforma que apresente (muitas, milhares de) opções para todas as audiências, que seja fácil de instalar e usar e que tenha um custo-benefício acessível. A Roku foi a primeira a atingir esse triângulo mágico. Em 2008, a empresa criou o primeiro player para streaming e, desde então, vem desenvolvendo a melhor experiência em TV. Em seu último balanço, estavam registrados 55,1 milhões de usuários ativos no mundo e, atenção, foram contabilizadas 17,4 bilhões de horas de streaming. O que torna a empresa líder em horas consumidas.

E, a partir do player, a linha de produtos não parou de crescer. No Brasil, onde chegou somente em janeiro 2020, são comercializados o Roku Express (equipamento próprio que transforma qualquer TV em smart TV) e as Roku TVs, fabricadas pela AOC e pela Philco, que trazem este sistema operacional já embarcado. Com esses equipamentos, o consumidor tem acesso a uma plataforma de interface fácil e intuitiva, e a mais de 5 mil canais com 100 mil filmes e séries.

Os parceiros da Roku operam em três modelos: AVOD (vídeo sob demanda gratuito e com inserção publicitária), Vix, Pluto TV e Redbull TV; SVOD (vídeo sob demanda via assinatura), como os grandes e conhecidos Netflix, Prime Video, HBO Max, entre outros; e TVOD (transferência única por um conteúdo), com canais como Apple TV e Look. Ao se tornar essa intermediária que conecta produtores e distribuidores ao espectador, a Roku se monetiza pelo conteúdo e pela publicidade (ainda não vigente no Brasil). Isso explica como seus produtos têm preços tão competitivos, já que não são sua principal fonte de receita.

Novos parceiros de conteúdo estão chegando – no ano passado demos as boas-vindas a 20 parceiros – e o mindset também está mudando. Até mesmo aqueles considerados concorrentes, como TVs por assinatura e gigantes da TV tradicional estão se rendendoao streaming. Importantes canais como DirecTV Go e Globoplay chancelam o que a gente aqui na Roku já sabe: a era do streaming está apenas começando.

Por Adriana Naves

Head de Distribuição de Conteúdo para América Latina na Roku

Deixe um comentário

Your email address will not be published.